Covid-19. Ensino do Português no estrangeiro em discussão em encontro de dois dias
Arrancou esta manhã o 5.º Encontro dos Professores do Ensino Português no Estrangeiro, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. O tema é “Aprender e ensinar em termpos de emergência”.Ao longo de dois dias vai discutir-se presencialmente e à distância – com inscrições que foram feitas online – a mobilização da rede de ensino do Português no estrangeiro neste período de pandemia.
A organização do encontro é do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua. O presidente Luís Faro Ramos revelou à Antena1 que este ano há um recorde de participantes. Há mais de 420 inscritos de 48 países, entre docentes da rede e de fora da rede. Há 30 participantes do Brasil, mas há também de países como a Argentina, o México e a Colômbia.
A experiência dos últimos meses vai estar em cima da mesa ao longo destes dois dias para poder preparar o futuro.
O presidente do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua admite que o próximo ano letivo seja um misto entre ensino à distância e ensino presencial no que diz respeito ao ensino do português no estrangeiro, mas tudo depende das decisões das autoridades locais dos países.
Luís Faro Ramos espera que destes dois dias saiam conclusões positivas e linhas de ação para a rede de professores para o próximo ano letivo.
A sessão de abertura, às 9h30, contou com intervenções do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, do secretário de Estado Adjunto e da Educação, João Costa, do presidente do Camões, Luís Faro Ramos, e do administrador da Fundação Calouste Gulbenkian, Guilherme d’Oliveira Martins.
O encontro vai ter ainda intervenções do secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira, da secretária de Estado das Comunidades, Berta Nunes, e da secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Teresa Ribeiro. O encontro termina esta quinta-feira.